Projeto

Estandarte do Projeto Encontros Literários (feito por Goretti, integrante da equipe)

Encontros literários: entre palavras, canções e imagens.


Ainda vão me matar numa rua.
Quando descobrirem,
principalmente,
que faço parte dessa gente
que pensa que a rua
é a parte principal da cidade

Paulo Leminski

Qual é o lugar da poesia na sociedade contemporânea? Segundo Octavio Paz, sejam “poucos ou muitos, não é fácil que os leitores de poemas nunca tenham sido a maioria de uma sociedade, salvo talvez nos despertar da história ou nas comunidades que chamamos primitivas” (1993, p. 78). O lugar dos relatos poéticos nestas comunidades, diz Paz, estava relacionado estreitamente com sua maneira de organização, compreensão e manutenção da vida, vinculada sempre a uma ancestralidade que transformava as recitações em realização concreta e real de algo vital para a manutenção dos laços fraternos entre os que a elas pertenciam. Abandonadas as aldeias e vivendo em cidades, a ideia de coletividade se dissipou entre os homens e em seu lugar vimos emergir a divisão da sociedade em grupos, classes e profissões e, consequentemente, a compartimentalização de interesses artísticos, já que “a divisão da sociedade corresponde à diversidade das artes, das ciências e das técnicas” (idem, p. 79).

Seria possível, no entanto, recuperar esse sentido de coletividade no usufruto da arte na contemporaneidade? Em meio ao ritmo quase sempre frenético das urbes, no interior de uma circulação ostensiva de saberes, artes, discursos e demandas socioculturais e políticas diversas, seria possível promover espaços de performação capazes de estimular a troca criativa, a contaminação simbólica e a busca compartilhada (e auto-crítica) de novos caminhos para superar a “míngua da cultura literária” (2009, p. 23) sobre a qual fala Antonie Compagnon no livro Literatura pra quê? Acreditamos que sim, e para defender isso esse projeto se efetiva e pretende se consolidar enquanto iniciativa cultural no âmbito das artes integradas da UFVJM.

De acordo com Regina Melim, esses espaços de performação são localidades produtoras de uma estrutura relacional comunicacional (2008, p. 9) na qual, por exemplo, o espectador é inserido em uma obra-proposição que estabelece, concomitantemente, um espaço de criação artística e de reflexão crítica dessa criação como instância vivencial estética e ética. Eles seriam propícios para a construção de textualidades (outros textos, imaginários ou não, literários ou não), porque estão fundados num contínuo intercâmbio de subjetividades – intercâmbio que se efetiva a partir de um movimento agregador de mão-dupla.

Esse caráter relacional e comunicacional do performático – instância produtora de textos, discursos, saberes, conhecimento – está pautado na necessidade de preservação de um “espírito gregário” que parece reger as inclinações dos leitores da contemporaneidade. Em uma atualidade cada vez mais multimodal e inclinada a uma sociabilidade entre os saberes, os leitores não mais atribuem valor ao texto literário per se, nem deixam de levar em consideração as transformações dos suportes e a multiplicidade de produções artísticas que o cercam. Segundo Renato Cohen, essa é exatamente a marca das artes performáticas do século XX (e incluímos o XXI), que buscavam uma integração que escapasse aos moldes disciplinares (2004, p. 50).

Dessa mudança na valorização do estatuto estético do literário decorre uma mudança nos modos de interação do leitor com o texto literário, conforme assevera a professora Eneida Maria de Souza, quando chama a atenção para uma mudança no modo tradicional de leitura:

A transformação dos suportes permite a releitura do estético a partir de outros veículos de produção artística, uma vez que a escrita no papel encontra na tela o seu espelho, motivando os leitores a se libertarem do movimento tradicional do gesto de ler. A leitura silenciosa, condição indispensável para o exercício solitário do indivíduo, permitia, no momento em que foi se consolidando, o exercício da interioridade e o distanciamento da figura do autor. No mundo atual, esse gesto solitário vai buscando os antigos rituais de leitura, através de recitações coletivas, de gravações intermediáticas, uma forma de preservar o espírito gregário, tão em baixa nos centro urbanos (2002, p. 91).

Dito isso, entendemos que não apenas é pertinente, mas é também imprescindível criar espaços de performação que possam atender a essas demandas cada vez mais frequentes de contato coletivo, intercâmbio e troca artística e cultural entre os grupos que participam da vida da cidade. Esse é o ponto de partida do Projeto de Cultura Encontros Literários: entre palavras, canções e imagens.

Seu lugar principal de atuação, se considerarmos as ideias de Leminski na epígrafe deste projeto, é o tecido urbano, a rua – lugar por excelência das misturas simbólicas, das interferências polissêmicas, das contaminações culturais, dos enfrentamentos e negociações (quase sempre efêmeros) entre estranhamentos diversos. Seu principal objetivo é abrir caminho para que as potencialidades da prática da leitura ou da percepção do texto literário possam ser experimentadas de forma múltipla, a partir dos mais diversos suportes, apropriações e situações sócio-culturais. Como? Realizando intervenções a partir das quais o texto poético (encontrado em lugares inusitados, recebido enquanto se almoça ou se espera o transporte coletivo, ouvido durante uma festa, cantado em uma viagem de ônibus, soletrado em um gabinete, capturado na caixa de correio, divulgado na internet, compartilhado durante um show de rock, comentado durante um jogo de futebol) seja uma ponte para o encontro entre diferentes sujeitos, entre diferentes expectativas.

Ao experimentar modos diversos de ler e de compartilhar o momento presente da leitura, ao performatizar essa re-apropriação do texto poético (em prosa ou verso), das mais variadas maneiras, as atividades do Projeto de Cultura Encontros Literários buscam ainda modificar a ideia de recepção literária na medida em que a compreende a partir da valorização do plano da percepção e dos sentidos, portanto, do corpo do indivíduo; espaço esse considerado privilegiado e indispensável, por intermédio do qual o sujeito realiza construções de sentidos para as coisas, já que, segundo Paul Zumthor, “se pensa sempre com o corpo” (2007, p.77). Ao usarmos os mais distintos contextos e espaços (bibliotecas, praças, mercados, pontos de ônibus, feiras, rodoviárias, etc.), pretendemos criar situações a partir das quais o direito à literatura, como já defendeu Antônio Cândido (2004), não se restrinja apenas à classe abastada da sociedade e aos espaços que essa classe legitima, usa e valoriza.

Sabemos que ler potencializa o contato com outros saberes e discursos, com outras culturas e modos de vida, com outras perspectivas e pontos de vista, com outros campos simbólicos e estéticos, com outras e diversas prerrogativas políticas, com antagônicos modos de ver o mundo e a trajetória humana sobre a terra. No entanto, tudo isso é muitas e muitas vezes negado a certos grupos sociais. Segundo Márcia Abreu, a “disseminação social da ideia de que leitura é algo para poucos e bons” (In: MARINHO (org.), 2001, p. 155) reforça o abismo que separa aqueles que leem daqueles que não o fazem. Abismo muitas vezes ampliado pela difusão equivocada do discurso elitista de que “leitura boa” é somente aquela lida por “poucos”. Esses poucos, no entanto, apesar de ter acesso franqueado a ela, muitas vezes não conseguem fazer uma real e efetiva apropriação e ressignificação desses bens. Ampliar o acesso, portanto, não é suficiente. É preciso ampliar os modos de contato, as associações múltiplas, a confluência de saberes, os espaços de encontro com o prazer da leitura, que é, segundo entendemos, um modo diverso de encontrar o prazer de viver e de estar no mundo.

A construção de uma alfabetização estética dentro e fora da universidade, nos moldes em que a estamos propondo, está atrelada à necessidade de fabulação que todo humano possui, segundo defende o escritor mineiro Bartolomeu Campos de Queirós, e portanto responde “a um projeto de conhecimento do homem e do mundo” (COMPAGNON, 2009, p. 26) que, por sua vez, configura-se como uma oportunidade para a concretização do prazer do texto literário ou, ao menos, para um despertar, para um (re)conhecimento de nós mesmos, tal e como defende o escritor mexicano Octavio Paz:

Se nosso pecado se chama dissipação, nosso castigo se chama esquecimento. Ler é o contrário dessa dissipação; ler é um exercício mental e moral de concentração que nos leva a mundos desconhecidos que pouco a pouco se revelam como uma pátria mais antiga e verdadeira: de lá viemos. Ler é descobrir insuspeitáveis caminhos que levam a nós mesmos. É um reconhecimento. Na era da publicidade e da comunicação instantânea, quantos podem ler assim? Muito poucos (1993, p. 86, grifos nossos).

A proposta do Projeto de Cultura Encontros Literários pretende unir duas importantes questões postas por Octavio Paz: a da dispersão dos interesses em relação ao campo da arte na sociedade moderna e a importância da promoção de situações de leitura poética (literária) que aflorem entre os leitores o reconhecimento do sentido da unidade comunitária nos textos literários, colaborando, ao mesmo tempo, para o (re)conhecimento de si mesmos diante dessa ideia de comunidade. Entendemos que é a partir da interação que realizamos com o vasto repertório do universo literário que podemos ampliar e potencializar a percepção que construímos desse mundo de sinais com o qual entramos em contato diariamente, ajudando-nos a construir, de maneira mais sutil e complexa, o sentido (ou sentidos) de nossas experiências pessoais e interpessoais. Afinal, a literatura “dota o homem moderno de uma visão que o leva além das restrições da vida cotidiana” (COMPAGNON, 2009, p. 36). Isso se daria, segundo a escritora Ana Maria Machado, porque:

Lendo uma história, de repente descobrimos nela umas pessoas que, de alguma forma, são tão idênticas a nós mesmos, que nos parecem uma espécie de espelho. Como estão, porém, em outro contexto e são fictícias, nos permitem um certo distanciamento e acabam nos ajudando a entender melhor o sentido de nossas próprias experiências (2002, p. 20).

Além da construção de sentido da própria experiência, a leitura também permite encontrar a alteridade, a coletividade, a comunidade. Para conhecer o “outro” (que também somos nós), é preciso encontrá-lo, estar no mesmo espaço que ele. E não apenas no mesmo espaço físico, mas também no mesmo espaço simbólico. É nesse sentido que a palavra escrita e compartilhada pode ser uma ponte. Afinal, para “preservar o espírito gregário”, como defende Eneida Maria de Souza (2002, p. 91), é necessário criar espaços de encontro entre pessoas, palavras, canções e imagens. Além de memórias, afetos e experiências. É nesse sentido que o esforço de fazer circular e movimentar as artes, os saberes e os discursos pode responder à proposição de um incremento na leitura do brasileiro fora do âmbito do aprendizado formal, como propõe a Meta 20 das Metas do Plano Nacional de Cultura do Brasil (doravante PNC), publicado em 2011. E não apenas “fora do formal”, mas também na direção de um “fora do esperado”, o que pode inclusive incentivar a prática artística e a busca compartilhada de novos caminhos para o gesto poético.

Isso se dará na medida em que o Projeto de Cultura Encontros Literários, iniciado como projeto de extensão em 2011 e de cultura em 2014, conseguir se consolidar enquanto uma iniciativa extensionista, cultural e de pesquisa representativa da UFVJM. Uma iniciativa de criação, experimentação e disseminação da literatura em diálogo com outras manifestações artísticas, inclusive aquelas vinculadas às tradições populares brasileiras, em especial as do Vale do Jequitinhonha e Mucuri. Objetivo que está posto também na Meta 22 do PNC (2011), quando propõe um aumento de 30% no número de municípios brasileiros com grupos em atividade nas áreas de teatro, dança, circo, música, artes visuais, literatura e artesanato. Daí a necessidade da continuidade do apoio desta Pró-Reitoria para que as ações do projeto se fortaleçam, ganhem extensão e que ele seja reconhecido como uma iniciativa cultural de referência de nossa instituição, dentro e fora da cidade de Diamantina.

Entre os resultados obtidos em sua execução, nos anos de 2013 e 2014, podemos destacar as seguintes participações do projeto no que diz respeito às intervenções performáticas elaboradas pelo grupo: na programação do intervalo cultural do III SINTEGRA/2014: http://www.ufvjm.edu.br/site/encontrosliterarios/sintegra14; na programação cultural da IV Semana de Humanidades/2013 da FIH/UFVJM: http://www.ufvjm.edu.br/site/encontrosliterarios/iv-semana-de-humanidades; na programação cultural do UPA/2014 (Universidade de Portas Abertas da UFVJM): http://www.ufvjm.edu.br/site/encontrosliterarios/upa2014; na inauguração do Laboratório de Letras/2013 da FIH/UFVJM: http://www.ufvjm.edu.br/site/encontrosliterarios/%E2%80%9Ccarta-ridicula%E2%80%9D-e-o-%E2%80%9Ccorreio-poetico%E2%80%9D.

Cabe destacar, acerca da necessária formação artístico-cultural dos integrantes do Encontros Literários, que participamos, em 2014, de oficinas de teatro e da programação cultural do Festival de Teatro de Teófilo Otoni, coorrido entre os dias 19 a 21 de junho; de oficina de percepção corporal com a bailarina Flor Murta, em maio e; em setembro, da oficina “Mesa de som”, com o músico Carlinhos Ferreira.

No que se refere à participação do projeto em eventos científico-culturais, podemos destacar apresentação de pôsters nos seguintes eventos: XIV Simpósio de Letras e Linguística (SILEL/2013): http://www.ufvjm.edu.br/site/encontrosliterarios/silel2013, em Uberlândia/MG (com financiamento do PROAPE/UFVJM); no V Encontro Nacional de Literatura Infanto-Juvenil e Ensino (ENLIJE), em Campina Grande/Paraíba (com financiamento do PROAPE/UFVJM): http://www.ufvjm.edu.br/site/encontrosliterarios/venlije e no Workshop pesquisa, ensino e extensão do Campus do Mucuri, em Teófilo Otoni/MG que acontecerá entre os dias 26 a 28 de novembro de 2014. A apresentação do segundo pôster gerou publicação de resumo expandido, cujo conteúdo pode ser acessado em: http://www.ufvjm.edu.br/site/encontrosliterarios/v-enlije.

O cenário, descrito anteriormente, de uma estreita, cotidiana e familiar vinculação entre arte e sujeito, imaginamos, não é impossível, nem mesmo difícil de alcançar. Afinal, é na disposição sempre renovada para a experimentação que se encontra a potencialidade criativa do Projeto de Cultura Encontros Literários – e sua justificativa mais interessante. É o experimentar (mais do que o “consumir”, ou o receber de fora, ou de cima, ou “ser obrigado a”) que nos torna (cada vez) mais disponíveis para o encontro (entre poéticas, entre campos, entre suportes, entre classes, entre culturas, entre modos de viver), o contato, a troca, a contaminação. E cada vez mais abertos ao mistério difícil daquilo que nesse encontro se insinua, se permite e se convoca: a transformação.

Objetivos, metodologia e metas:

Fomentar e democratizar o acesso a bens culturais literários, musicais e imagéticos (cinema, fotografia, etc.) de origem brasileira e estrangeira entre os envolvidos neste projeto por meio da realização de intervenções em diversos espaços da cidade (a rua) e da universidade, especialmente aqueles nos quais a literatura não costuma ter livre passagem;

Estimular a apreciação estética de bens artísticos e culturais, promovendo a ampliação da consciência crítica da realidade do espectador e do seu campo de percepção sobre o mundo, sobre si próprio e sobre seu entorno sociocultural a partir dos diferentes modos e maneiras por meio dos quais as ações do projeto forem executadas;

Colaborar para a redução das distâncias culturais a partir do acesso aos “conteúdos” veiculados por produções artísticas de variadas origens, fomentando o respeito pela alteridade e colaborando para desconstruir estereótipos que incitem ao racismo e aos preconceitos a culturas diversas e manifestações artístico-culturais diferentes das do público-alvo desse projeto;

Fortalecer as ações ou práticas de incentivo à leitura literária ou de promoção da cultura na região dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri como práticas sociais significativas, por meio do estabelecimento de parcerias, dentro e fora da universidade, para a realização das intervenções propostas pelo projeto;

Fomentar a participação e/ou envolvimento de alunos da UFVJM nas atividades realizadas pelo Projeto de Cultura Encontros Literários.

Metas:

Realizar, no mínimo, 04 intervenções e/ou performances artísticas durante o período de vigência deste projeto;

Iniciar parceria com o Projeto de Extensão Laboratório Experimental EducARTE, do Campus do Mucuri, coordenado pela professora Dra. Vanessa Juliana, de modo a estender o alcance das intervenções do Projeto de Cultura Encontros Literários também no Campus do Mucuri, seja a partir da colaboração da equipe daquele projeto, seja por membros deste que porventura puderem para lá se deslocar;

Estreitar o diálogo com o projeto de cultura Grupo de Ginástica de Diamantina, coordenado pela professora Priscila Lopes do curso de Ed. Física da UFVJM de modo que as ações de ambos projetos se fortaleçam e possam ser ressignificadas a partir dessa parceria. Vale ressaltar que os encontros de criação e experimentação artística do Encontros Literários ocorrem no Laboratório de Ginásticas, que se encontra sob responsabilidade da professora Priscila Lopes, localizado no Prédio do curso de Educação Física da UFVJM. O grupo se reúne às terças e quintas, de 16:00 às 17:30. Para acessar algumas imagens de nossos encontros: http://www.ufvjm.edu.br/site/encontrosliterarios/laboratorio-de-criacao.

Iniciar parceria com o grupo de teatro In-Cena de Teófilo Otoni para que ele possa oferecer oficinas, cursos ou imersões de teatro ao Projeto Encontros Literários, visando colaborar para a formação artística de seus integrantes;

Consolidar o envolvimento da equipe executora deste projeto nos trabalhos, já iniciados, da linha de pesquisa “Literatura e interfaces artísticas e culturais”, do Núcleo de Estudos em Literatura, Artes e Saberes (NELAS/UFVJM), registrado no diretório de grupos de pesquisa do CNPq. Esse envolvimento ser dará a partir de encontros mensais para discussão teórica de publicações relevantes na área da produção e recepção artística, visando estimular os discentes e docentes nela envolvidos para a realização de pesquisas que poderão resultar, inclusive, na publicação de artigos científicos sobre as ações e/ou resultados deste projeto, na implementação de outras ações e na reestrututração das já realizadas;

Apresentar resultados das ações do projeto na Semana da Integração da UFVJM  (SINTEGRA), no Workshop da Integração: ensino, pesquisa e extensão do Campus do Mucuri e, se possível for, na programação cultural de ambos eventos;

Apresentar os resultados das ações do projeto em eventos científico-culturais, nacionais ou internacionais, relacionados à área de interesse deste projeto;

Difundir na internet e nas redes sociais (website do projeto: http://www.ufvjm.edu.br/site/encontrosliterarios, página no Facebook) as atividades e ações desenvolvidas pelo projeto, a fim de compartilhar com a comunidade acadêmica (a da UFVJM e a de outras IFES) e com o público interessado nossas ações e intervenções artísticas, bem como retroalimentá-las a partir de uma interação dialógica, portanto mais estreita, com o público nelas envuelto.

Publicizar a 2ª edição da Um quê, Revista Multiartística da UFVJM, idealizada pelos
integrantes do Encontros Literários.

Referências bibliográficas

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CANDIDO, Antônio. Direito à literatura. In: Vários Escritos. São Paulo: Duas Cidades / Ouro sobre Azul, 2004. p. 169-191.

COHEN, Renato. Performance como linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2004.

COMPAGNON, Antoine. Literatura pra quê? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.

LEMINSKI, Paulo. Toda poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

MELIM, Regina. Performance nas artes visuais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

MINISTÉRIO DA CULTURA. Metas Do Plano Nacional De Cultural. 2011. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/documents/10883/13075/METAS_PNC_final.pdf/682b8507-e451-4a44- 8a4e-f9c30587e6e7. Acesso em 20 de outubro de 2014.

PAZ, Octavio. A outra voz. São Paulo: Siciliano, 1993.
SOUZA, Eneida Maria de. Crítica cult. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

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